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A escoliose pode ocasionar dores e assimetria no corpo e caracteriza-se pelo desvio da coluna vertebral. O médico ortopedista especialista em coluna pode indicar a melhor forma de cuidar do problema: seja com fisioterapia, uso de coletes ou cirurgia.

O que é

Escoliose é nome dado a um desvio da coluna vertebral, geralmente em forma de S ou C, podendo causar dor e assimetria no corpo. Esse encurvamento anormal da coluna vertebral é muito comum, tanto que mais de dois milhões de casos são diagnosticados ao ano no Brasil.

A escoliose pode ser de três tipos: idiopática, congênita e neuromuscular. Sendo que cada uma delas tem as seguintes características:

- Idiopática: comumente acontece na adolescência – na fase de crescimento – e, como o nome diz, não tem causa conhecida;

- Congênita: causada por algum problema na formação dos ossos;

- Neuromuscular: tem origem neurológica, associada a casos de poliomielite e paralisia cerebral, por exemplo.

A maior incidência é do tipo idiopático, que geralmente está ligada a fatores como genética, má postura e sedentarismo. A escoliose idiopática pode acometer aquelas pessoas que ficam muito tempo sentadas ou deitadas com a coluna torta.

Sinais e sintomas

A escoliose pode trazer alguns sinais. Além de dor, o paciente pode apresentar:

- Diferença na altura dos ombros;

- Protuberância nas escápulas;

- Saliência em alguma região das costas;

- Assimetria do quadril;

- Desconforto muscular;

- Encurvamento anormal da coluna vertebral para um dos lados. 

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico ortopedista especialista em coluna que, a princípio, irá fazer um exame físico chamado Teste de Adams. Esse exame consiste na inclinação frontal do paciente e identifica se existe alguma irregularidade no contorno vertebral.

O médico ortopedista especialista em coluna também irá solicitar radiografias para confirmar o diagnóstico. Além do raio-x, pode ser necessária a solicitação de tomografia e ressonância magnética da coluna vertebral. Os exames poderão mostrar o tipo e o grau da escoliose.

Após a constatação desses pontos, ele irá escolher a melhor forma de tratar a doença. O diagnóstico prévio da escoliose é importante para o sucesso do tratamento e para reduzir as condições do paciente apresentar deformidades que somente conseguirão ser melhoradas ou corrigidas por meio de cirurgia.

Tratamento

O tratamento para escoliose pode ser feito de diversas formas e depende da idade do paciente e do grau da escoliose. Os tratamentos envolvem sessões de fisioterapia, coletes corretivos e, nos casos mais graves, cirurgia. Na maioria dos casos, essas medidas são suficientes para corrigir o problema.

Fisioterapia

A fisioterapia é indicada para pacientes com 10 a 35 graus de escoliose e consiste em uma série de exercícios que auxiliarão no realinhamento da coluna por meio de alongamentos e uso de aparelhos que estimulam os músculos.

As sessões de fisioterapia podem ser feitas de duas a três vezes na semana, em uma clínica indicada pelo médico ortopedista especialista em coluna.

O RPG (Reeducação Postural Global) também é bastante indicado no tratamento para escoliose, pois essa técnica utiliza exercícios isométricos que ajudam a realinhar a coluna e trazem benefícios como a diminuição da dor e, até mesmo, a redução da curvatura da escoliose.

Coletes corretivos

Já o uso de coletes corretivos é sugerido quando a escoliose está entre 20 e 40 graus. Indicado para jovens que estão em fase de crescimento, o colete força a coluna a ficar centralizada e, desse jeito, pode eliminar a necessidade de cirurgia, apresentando eficácia na maior parte dos casos.

Para que o objetivo seja atingido, ele deve ser usado por, pelo menos, 23 horas até que o adolescente alcance a altura final e pare de crescer – que acontece por volta dos 18 anos. O colete corretivo deve ser tirado apenas para banho e sessões de fisioterapia. No caso de crianças com a escoliose, ele é recomendado a partir de quatro anos.

Cirurgia

A cirurgia é indicada como tratamento para escoliose em casos mais severos e de deformidades. Para jovens com escoliose com mais de 40 graus e para adultos com 50 graus de escoliose, é recomendada a intervenção cirúrgica. A cirurgia para correção da escoliose consiste em colocar parafusos ortopédicos que irão posicionar a coluna de forma que ela fique o mais reta possível.

A fisioterapia se enquadra em todos os casos de tratamento da escoliose. No caso da cirurgia, as sessões são feitas no pré e pós-operatório com o objetivo de aperfeiçoar os movimentos, melhorar a elasticidade e aliviar a dor nas costas.

Em caso de dúvidas quanto ao tratamento, uso de colete, sessões de fisioterapia ou cirurgia, é importante conversar com o médico ortopedista especialista em coluna: ele irá decidir, junto ao paciente, qual é a melhor opção baseando-se nos exames, histórico e características pessoais de cada um.

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