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A cirurgia de coluna deve ser utilizada em último caso no tratamento de doenças degenerativas, deformidades ou mesmo fraturas e outras lesões da coluna. Hoje em dia, com as técnicas minimamente invasivas, se trata de um procedimento muito mais seguro e de rápida recuperação.

 

O que é?

A coluna vertebral é uma das partes mais importantes da nossa estrutura corporal, formada por 33 vértebras ligadas a diversas articulações. Apesar de ser uma estrutura tão delicada, a maioria das doenças que acometem a coluna podem ser tratadas facilmente por meio de medicamentos e sessões de fisioterapia. A cirurgia de coluna é indicada apenas para casos raros de doenças degenerativas ou até outras causas de dor na coluna, como fraturas, tumores e deformidades, em que o tratamento convencional não surte efeito.

Por muito tempo, a cirurgia de coluna se tratava de um procedimento invasivo e muito delicado, com sérios riscos ao paciente. Hoje em dia, com os avanços da tecnologia e dos estudos da medicina, o procedimento pode ser realizado por meio de técnicas minimamente invasivas, com o auxílio de câmeras de vídeo e aparelhos que são introduzidos com pequenas incisões na pele.

Ainda que hoje se trate de um procedimento eficaz e seguro, é importante lembrar que muitas vezes a cirurgia de coluna ainda é dispensável e só deve ser uma alternativa quando não houver melhora com outros tipos de tratamentos. A possibilidade de realização da cirurgia deve sempre ser discutida com um médico cirurgião ortopedista especialista em coluna.

Quando é preciso realizar o procedimento?

Como já comentamos, a cirurgia de coluna geralmente é utilizada no tratamento de casos de doenças degenerativas – como a Hérnia de Disco – ou de outras doenças, como fraturas, tumores e deformidades, que mesmo depois do tratamento convencional, por meio de medicamentos e fisioterapia, ainda apresentam muita dor na coluna e outros sintomas, muitas vezes impossibilitando o paciente de retomar as atividades normais e até apresentando pioras consideráveis. Nesses casos, é importante que a alternativa seja discutida com o médico, que indicará o melhor tipo de procedimento a ser seguido e os próximos passos até a realização da cirurgia. O paciente deve se sentir seguro com a decisão de realizar uma cirurgia.

As principais doenças que podem ser tratadas com métodos minimamente invasivos da cirurgia de coluna são: Hérnia de Disco, que é uma das doenças de coluna mais comuns e muitas vezes está ligada ao envelhecimento da coluna, predisposição genética e até mesmo a postura inadequada, esforço excessivo, sedentarismo e outros hábitos não saudáveis; Escoliose, que é um tipo de deformidade caracterizada pela curvatura ou desvio lateral da coluna; Cifose, que é a curvatura para a frente ou “corcunda”, muito comum em idosos; Lordose, outro tipo de curva na coluna, que acontece especificamente na região lombar; e fraturas da coluna. A cirurgia visa a correção ou reparação, no caso das deformidades e fraturas, ou retirada da hérnia de disco, no caso da doença.

Como é feito o procedimento?

No caso das cirurgias de coluna que utilizam os métodos minimamente invasivos, que são mais comuns hoje em dia, é habitual que o procedimento leve entre 40 minutos e 1 hora e que o paciente receba alta ainda no mesmo dia, algumas horas após a cirurgia. Nessas circunstâncias, a cirurgia apresenta poucos riscos ao paciente que, na maioria das vezes, costuma se recuperar muito rápido, sem maiores problemas.

Existem alguns tipos diferentes de cirurgia e o próprio médico deverá indicar e discutir a melhor opção com o paciente antes do dia em que o procedimento estiver marcado. A cirurgia pode ser feita por videoendoscopia – que utiliza um aparelho com uma câmera de vídeo, chamado de videoendoscópio; nucleotomia ou cirurgia percutânea, que faz uso de sondas inseridas na pele por meio de agulhas; fixação ou estabilização dinâmica da coluna lombar, que insere implantes responsáveis por normalizar o funcionamento mecânico da coluna; artrodese, que utiliza parafusos, hastes e espaçadores para fixar as vértebras da coluna; radiofrequência, também aplicada com uma agulha; vertebroplastia ou cifoplastia, que é a técnica utilizada para injetar cimento ósseo, restaurando as vertebras com fratura; entre outros tipos também minimamente invasivos – que utilizam sempre agulhas e outros instrumentos parecidos, sem precisar de grandes cortes – ou convencionais, com cortes maiores e técnicas mais invasivas.

A cirurgia de coluna deve ser realizada em um hospital com sala apropriada, pelo médico cirurgião ortopedista e uma equipe especializada. Nas técnicas minimamente invasivas, após a aplicação da anestesia local e da administração do sedativo, o paciente será orientado a se deitar de lado ou de costas. Então, poderá ser feita uma pequena incisão – de cerca de cinco centímetros – na região da coluna que será operada – geralmente entre as costelas, longe dos nervos ou do canal da medula, evitando riscos de uma paraplegia ou lesão neurológica. Por meio dessa pequena incisão que serão inseridos todos os equipamentos necessários, podendo ter o auxílio de uma câmera de vídeo que ajude a ver o interior do paciente. Outras vezes, a cirurgia pode ser realizada apenas por técnicas percutâneas, ou seja, por através da pele, com o uso de agulhas.

Outro detalhe significativo é que nos métodos minimamente invasivos são muito pequenos os riscos de o paciente ter uma lesão muscular ou má cicatrização do músculo (fibrose) após a cirurgia, já que não há a realização de cortes nos músculos.

Existem contraindicações para realização da cirurgia?

Não existem contraindicações para a realização da cirurgia, mas é interessante lembrar que ela deve ser utilizada apenas em último caso, quando não houver mais possibilidade de recuperação por meio de outros tratamentos. Além disso, é necessário também que o paciente se atente sempre aos cuidados e riscos da cirurgia, já que a coluna se trata de uma estrutura tão delicada e que cirurgias mal sucedidas podem inclusive levar a uma paraplegia – ainda que os riscos sejam muito menores quando são utilizadas técnicas minimamente invasivas.

Como é o pós-operatório?

A recuperação total do paciente pode levar até três meses, variando bastante de caso a caso e sempre acompanhada pelo médico ortopedista. No primeiro momento, o paciente deve se manter em repouso, sem dirigir, sem fazer movimentos rápidos e repetitivos e sem levantar peso por um período de até um mês.

Após a primeira semana, o paciente deverá inserir caminhadas que começarão curtas e deverão aumentar gradativamente, com a orientação de um fisioterapeuta. O profissional pode ainda adicionar outros exercícios que vão ajudar para que o paciente recupere, aos poucos, a rotina normal do dia a dia.

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